Atualidades em concursos: ataques hackers ao STJ e TSE podem cair na prova
O Brasil teve recentemente dois ataques virtuais significativos; Veja como isso pode ser abordado em provas e dois exemplos de questões
Sempre que acontecerem importantes ataques hackers você precisa ficar de olho no assunto, pois isso pode ser abordado em questões de atualidades em concursos. Órgãos públicos em diversos países sofrem recorrentes ataques virtuais com objetivos dos mais variados, desde coletar dados e informações até desestabilizar politicamente governos.
Recentemente, o Brasil teve dois ataques hackers significativos, que prejudicaram o andamento do serviço público em certa medida. O primeiro foi o ataque ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) no início de novembro que resultou na interrupção de diversos julgamentos por videoconferência e na suspensão de prazos processuais.
O professor de istração Pública e Atualidades do AlfaCon, Luiz Resende, explica que nesse caso os criminosos utilizaram um software malicioso denominado ransomware, que é uma subcategoria de Trojan Horse.
“Esse software malicioso invade o servidor da vítima, no caso o STF, e criptografa o conteúdo do computador fazendo com que os dados sejam iníveis por parte do órgão público. Os criminosos virtuais exigem o pagamento de um resgate, geralmente através da transferência de criptomoedas, para a liberação do conteúdo. Depois que o pagamento é feito, a chave para reversão da criptografia é fornecida”, comenta.
Já o segundo foram ataques hackers ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no primeiro turno das eleições municipais de 2020. Nessa ação, conforme o professor Resende, o software malicioso utilizado foi o Distributed Denial of Service (DDoS), que é um ataque de negação de serviço. “Isso gera uma solicitação de o redundante no servidor com o objetivo de congestioná-lo e torná-lo indisponível.”
No caso do STJ, o órgão declarou que foi mesmo alvo de um ataque que criptografou dados, impedindo a restauração dos serviços. Por outro lado, a invasão aos dados do TSE, segundo o tribunal, não trouxe risco ao sistema de votação eletrônica.
Ataques hackers podem ser abordados em provas
O professor Resende explica que existem mais de 30 tipos de ataques virtuais, chamados softwares maliciosos, e que sempre caem em provas quando são utilizados de forma significativa. “Ransomware tem sido usado há muito tempo e esse outro, o DDoS, não era utilizado há anos, só foi agora, por isso que tem chances de cair. Em provas de carreiras policiais, este é um tema certo para os próximos concursos”, afirma.
O importante para as provas, de acordo com Resende, é focar no software malicioso do ataque. “As bancas organizadoras exploram qual o ataque foi utilizado e quais são as suas características.”
Para você entender como o assunto é cobrado nos exames, veja dois exemplos de questões separadas pelo professor que abordaram exatamente esses dois tipos de ataques mais comuns nos crimes e fraudes virtuais:
Questão Prova Cebraspe (Cespe) – 2018 – Polícia Federal
Julgue o item a seguir, em relação às características de software malicioso:
– Formatos comuns de arquivos, como, por exemplo, .docx ou .xlsx, são utilizados como vetor de infecção por ransomware, um tipo de software malicioso que encripta os dados do usuário e solicita resgate.
(Gabarito – CERTO)
Questão IFB – 2011 – Cargos de nível superior
A respeito da segurança da informação, julgue os itens subsequentes:
– Os ataques de negação de serviços são feitos por meio de abuso da ingenuidade ou confiança do usuário.
(Gabarito – ERRADO)
Dica: Retrospectiva de atualidades
Quer ficar por dentro de todos os assuntos de atualidades que podem cair nos concursos? O professor Resende tem um programa semanal ao vivo, toda sexta-feira, das 19h às 21h, no canal do YouTube do AlfaCon.
Nessa aula livre, o professor faz uma retrospectiva de atualidades, destacando os fatos mais relevantes, para você ter argumentos para discutir em uma redação e também responder, eventualmente, questões objetivas. No link, e as aulas com retrospectiva de atualidades.
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